quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quanto custa ser professor(a)?

Antes que os seguidores iniciem sua leitura com um preconceito formado, pensando que este texto vai abordar salário e plano de carreira, MUITA CALMA, não é este o foco.
Deixo aqui minha indignação que pode não ser compartilhada por outras pessoas, mas que é minha e que farei valer este espaço que é meu, para publicar minha mazela profissional.
Quanto custa ser professor (a) hoje?
Financeiramente? Prefiro não comentar.
Me refiro primeiramente ao tempo. Quanto do meu tempo eu invisto sendo professora?
Contando que a semana é constituída por sete dias e que estes dias possuem 24h, totalizaremos 168h, muito bem.
Durante 4 dias úteis eu trabalho 32h em sala de aula. (restam 136h). Em casa eu preciso: Organizar os cadernos de chamada de 10 turmas, sendo que 4 delas tem 40 alunos cada. Eu preciso então corrigir 160 provas, trabalhos, cadernos, notas, fazer provas e preparar aulas por semana; isso me rouba em 7 dias, umas 20h semanais de dedicação exclusiva (ou mais, certamente).
Evidente que o salário não dá, então eu preciso agregar mais dois empregos ao magistério, o que me ocupa, em média 10h por semana, totalizando até agora 62h de trabalho.
Descontando o tempo que eu DEVERIA ter para dormir, no mínimo 8h por dia, teremos de sono: 56h .
Somando então as minhas horas de sono as horas que gasto trabalhando: 118h.
Agora, soma-se as horas que preciso comer, tomar banho e me deslocar de um trabalho para outro: mais 27h semanais.
Me restam: 23h por semana ou 3h e 30 minutos para eu poder estudar para concurso, curtir minha família, amigos e namorado.
Não me parece justo. Lhe parece justo?
Enquanto eu tento acumular tudo para os 5 dias ditos úteis e poder colocar essas 23h mais no final de semana.

Aaaaaah eu ainda tenho que lavar roupa e limpar a casa. Se foram mais algumas horas.
Quanto custa ser professor? Nunca teremos um piso salarial que pague o trabalho que fazemos.

Enquanto isso na sala de justiça, deputados ganham apartamentos, auxílio vestimenta e os professores ganham um vale-ração [sim ração!] que é menos do que o bolsa família!

sábado, 14 de maio de 2011

Medo em casa


Coisas que dão medo em casa. Ir no banheiro de madrugada, ranger de portas, ter que tomar água na cozinha escura, bonecos no quarto depois de ter visto Brinquedo Assassino (para os mais jovens compreenderem: http://www.youtube.com/watch?v=HqJl2MUBDwM )

Todas essas coisas não passam de mero fruto da nossa imaginação (ou não), mas existem coisas piores do as sobrenaturais. Existem as ameaças reais, rastejantes, voadoras ou parasitas, enfim, medos REAIS que rondam nossa vida diariamente.

As baratas, por exemplo, lustrosas como um piso de madeira recém encerado, e nojentas como diarréia de buchada (eu imagino que seja nojento, nunca tive ¬¬), elas vivem secretamente nos cantos mais obscuros do seu lar, esperando pacientemente que todos durmam. E por que ela faz isso?

Bem, primeiro porque as baratas possuem certa sensibilidade a luminosidade, sensores em todo corpo identificam a queda de luz e então elas saem para aí sim, exercerem sua função principal: causar nojo.

As baratas que temos em casa, não possuem função ecológica aparente, as que vivem no mato (e são milhares!) sim, auxiliam na decomposição da matéria orgânica evitando que nos afundemos em lixo; mas essa que vive na sua casa tem como único objetivo lhe causar o maior dano possível, então não se sinta culpado em amassá-la ferozmente como se fosse um grande exterminador que acaba de salvar o mundo.

Mas matar uma barata não é uma tarefa que qualquer ínfimo ser humano pode fazer e obter sucesso, é necessário um dom especial ou um inseticida de máxima eficácia. Se for realmente matá-la é normal sair frustrado, isso porque a bicha, não satisfeita em carregar bactérias, fungos e protozoários junto com ela e ser completamente desagradável tem pêlos na bunda, “É”, baratas tem bunda e, pasme uma bunda peluda que serve para aumentar a sensibilidade dela aos predadores, o que lhe permite aquela maldita agilidade que nos faz ficar de quatro no chão tentando matar uma barata que faz malabarismos na nossa frente, humilhando-nos sem piedade e nos deixando incapacitados pela dor no ciático (O que é ciático? Veja aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_ci%C3%A1tico).

Asquerosa como só ela sabe ser, quando você acertar aquela boa chinelada, certifique-se de que ela está realmente morta, porque como qualquer ser enviado das trevas, ela ressuscita depois de inacreditáveis chineladas, que certamente se fôssemos nós a levá-los, nem ousaríamos nos mexer; mas ela não, ela é dissimulada, falsa e quando menos se espera ela desaparece. Matar uma barata requer algo como um pacto demoníaco.

Com uma ousadia de dar inveja, quando você está indefeso e ferrado no sono; ela sobre na sua cama, analisa friamente a situação, sente as vibrações que você envia e então vai imediatamente para a sua boca, nariz e olhos devorando vorazmente restos de comidas, remelas, ranhos e qualquer coisas que esteja “sobrando”, e não se encane, se ela tiver a chance ela vai entra na sua boca, nariz, ouvidos na busca insaciável por alimento, que nada mais é do que você.

Como qualquer maldição, eu sinceramente acredito que as baratas deveriam ter sido incluídas no Apocalipse como uma das pragas; ela se multiplica com uma velocidade absurda, em 150 dias de vida uma mamãe barata pode colocar no mundo 320 baratinhas jovens e vorazes. Dá pra acreditar? Cadê a sua fé nesta hora?

Não satisfeita em ser abominável, ela consegue viver sem cabeça, por que o ser que a fez, colocou tudo no tórax e a cabeça não passa de mero adereço decorativo com função de lhe transtornar.

Mas há salvação, se você quiser molar no círculo polar ártico. É só onde não existem baratas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aos meus queridos INVEJOSOS

Hoje eu resolvi escrever sobre uma coisa que muitos negam, mas todos sentem. INVEJA. É evidente que eu não estou escrevendo sobre este assunto gratuitamente e sim porque e. Podem dizer o qustá presente de forma insistente do dia a dia.

Segundo o dicionário, inveja significa “desejar as coisas dos outros e não fazer força nenhuma para conseguir naturalmente ou por merecimento”.

Analisando meticulosamente, quem sente inveja e por que deseja algo que não possui, ou por falta de condições financeiras se for um bem material, ou por falta de inteligência se for inveja por sucesso acadêmica alheio, ou por incompetência se for no emprego, ou ainda se for por ausência de amor próprio e despeito se for por dor de cotovelo.

O fato é que, qualquer que seja o motivo a inveja vem carregada daquele sentimento e constatação da própria mediocridade, afinal, sentir inveja é constatar total incapacidade de conseguir aquilo que os outros possuem.

Vejam, essa é a minha visão do que é inveja e possivelmente haverão pessoas que não concordam, mas estamos abertos a deliberações para quem discordar.

Eu não posso dizer que nunca senti inveja, aquela inveja de ter um cabelo mais bonito (o que se resolve facilmente com um bom salão de beleza), ou de um corpo sem aquele excesso irritante de tecido adiposo que insiste em se acumular nos lugares mais visíveis (o que é incrivelmente fácil de remover, fechando a boca e fazendo umas abdominais); mas eu nunca senti inveja daquelas coisas que os outros conquistaram por competência, seriedade e que merecidamente são suas, eu vibro com o sucesso alheio porque sei como é conseguir aquilo que tanto se luta para ter.

Eu tenho tudo o que preciso, por ser essencialmente PERSISTENTE, trabalho realmente feito um burro de carga, é bem verdade, mas em nenhum momento, desde que optei por viver as minhas custas e somente minhas, eu voltei atrás.

Não sou digna de admirações ou ovacionamentos, longe disso. Mas aparentemente, existem pessoas que me consideram dignas de sua inveja. OBRIGADA :)

De fato, por muito tempo eu não imaginava que alguém pudesse sentir inveja de uma pessoa super comum como eu, mas as pessoas realmente não tem limites. Eu já senti inveja da minha gata, vendo ela deitada no sob o sol em uma manhã fria em que eu saia para trabalhar e ela ficaria deitada, aproveitando aquele momento sublime.

Nunca fui muito crente em nada, para dizer a verdade, mas fui em uma benzedeira e as palavras dela para mim foram as seguintes: “Carregadíssima! Isso é mau-olhado!”

Então eu separei carinhosamente este texto para meus queridos invejosos, esperando que eles se regojizem em seus momentos FOREVER ALONE, pensando no que poderiam ter, mas não tem e não terão por serem incompetentes, infelizes, medíocres, hipócritas, folgados, e afins.

Tenho três empregos. Trabalho horas intermináveis por dia e aparentemente meu dia tem mais que 24h porque eu consigo dar conta do recado.

Tenho amigos, ótimos, leais, que me ligam, me visitam, cuidam de mim, são verdadeiros, honestos, cruéis quando precisam me dizer na cara as coisas que não consigo ver e verdadeiros guindastes quando preciso ser reerguida.

Recebo inesperadamente presentes e elogios de pessoas que gostam do meu trabalho e me agradecem pela ajuda que dou sem esperar absolutamente nada em troca, afinal, é meu trabalho.

Sou independente, pago as minhas contas do meu bolso, posso me proporcionar o que eu quero e consigo com muito equilíbrio adquirir tudo.

Tenho um irmão que é meu parceiro, amigo e porto seguro.

Um namorado tão persistente quanto eu, parceiro, irritantemente necessário com suas cantorias e coisas que não me atrevo a dizer porque ele vai se achar.

Pai e mãe indescritíveis, resumí-los seria ofendê-los, o que são é algo impossível de descrever.

Busco, as vezes sem sucesso, não brigar, discutir, ofender [embora em pensamento seja outra história] e não desejar mal algum para qualquer pessoa, mesmo sabendo que posso estar recebendo um despacho digno de Hitler.

Fui ensinada desde cedo que, embora eu possa fazer o bem, não estou isenta de receber coisas ruins, mas que mesmo assim eu jamais perca a ternura e a capacidade de compreender que nem todos tiveram a sorte que eu tive de ser amada e educada da forma mais linda e pura que alguém pode ser.

Mas tudo bem, eu entendo; caros leitores, é difícil procurar ser bom em algo, conseguir ser bom e livrar-se do olho-gordo daqueles que nada possuem além da esperança de destruírem a felicidade alheia para não serem os únicos infelizes do mundo.

A inveja alheia pode ser mais do que o olho-gordo, mal olhado ou qualquer outra coisa. Cabe interpretações variadas, então eu resolvi optar por receber essas situações como um aviso de que tenho realmente tantas coisas boas que não posso reclamar de nada na minha vida e que não invariavelmente eu vou sempre conseguir o que eu quero...com ou sem mal-olhado.



quarta-feira, 9 de março de 2011

Coisas difíceis do dia a dia

Não existe nada totalmente prazeroso de se fazer em um dia extremamente comum, embora possa nos passar despercebido tudo aquilo que fazemos automaticamente, não significa que não nos cause desgosto e que inconscientemente vá se acumulando na caixinha de estresse que se localiza bem no nosso estômago e quando menos esperarmos ela se abre como aquelas caixas com um boneco dentro, só que de lá não sai um palhaço e sim uma úlcera.

Levantar de manhã cedo com aquela luzinha que passa por uma fresta da janela, todos os dias se torna uma parte importante e desagradável do despertar, você já acorda puto porque aquela luz te despertou antes do despertador tocar.

Ir direto ao banheiro e constatar que aquele papel higiênico que acabou na noite anterior segue , e que os rolos não vão parar sozinhos no banheiro, é pra estrear o primeiro xingamento do dia.

Abrir a geladeira e pensar: Por quê não se manifesta nada de bom aqui além deste leite suspeito e esses ovos muito antigos? É frustrante e fermenta o estômago faminto, que seguirá faminto porque, como você levantou antes do despertador tocar, já está irritado e sem paciência para fazer um café da manhã.

Ir trabalhar, enfrentar colegas chatos com seu bom humor matinal irritante é pra romper um tendão do pescoço.

Hora do almoço; e o que deveria ser a parte do dia que você só tende a ter prazer, se torna uma decepção de proporções catastróficas, porque é claro que aquilo que você considera comida, não é exatamente o conceito que as outras pessoas tem desta palavra e fazem exatamente aquele tipo de coisas que você considera NÃO comestível, como:

Lentilha = porque por mais bonita que ela seja, aqueles grãozinhos peludos nem gato come.

Mondongo = douradinho e temperado é lindo de morrer, mas bucho com textura de borracha mata qualquer um.

Radicci = pode até brilhar e cheirar bem, mas uma mordidinha é como comer urtiga com a boca em chagas.

Rins = são lindos anatomicamente falando e sua fisiologia é sem dúvida fascinante, mas não há admiração que sustente o gosto de água de privada.

Bife de fígado = aparentemente disfarçado sob uma grossa camada de molho é como uma bomba no olfato, o qual você nunca recuperará depois de inalar o “gás tóxico” que vem de um bife de fígado.

E como se não bastasse, você pede a sobremesa e dizem: TEM FRUTA. [Fuuuuuuuuuuuuuuuu]

Trabalhar a tarde, seguir encarando corajosamente todos os tipos de pessoas odiosas que possam e vão parecer pelo caminho.

Chega a hora de ir embora, você sobe no busão lotado, calor, crianças chorando e quando você finalmente chega em casa e liga a TV esperando pegar algum programa realmente bom, está dando APURAÇÃO DE VOTOS DAS ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO.

Ninguém merece!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lavar roupa todo diiiiiiiiiia....mata.

Dá pra imaginar viver de lavar roupa?

Assim, ser LAVADEIRA por profissão?
É claro que as lavadeiras existem, somos nós, pobres mortais que jogam a roupa na máquina, colocam sabão em pó e giram o botão. Parece fácil, mas eu posso
dizer, não é!
As lavadeiras podiam ser classificadas de várias formas: as que lavavam na casa da patroa (uma dondoca que evidentemente nunca colocou a mão num sabão de barra e não sabia o trabalho que dava lavar aquele monte de panos) e as que lavavam na fonte ( no verão deveria ser bom, mas e no inverno?); as que lavavam por peça (difícil escolher uma peça para lavar. Já pensou lavar meias? Odeio!) e as que lavavam por mês (juntar roupas de um mês e lavar? NEM PENSAR!); as que apenas lavavam e as que lavavam e passavam, além das que lavavam e engomavam (heroínas!).

Deveria ser uma profissão muito valorizada, mas com absoluta certeza, nunca deram a uma lavadeira a sua devida importância.
Esfregar, molhar, ensaboar, quarar [palavra do teeeeeeeempo da vovó], enxaguar, esfregar novamente, bater [batiam as roupas contra pedras. Violentíssimo!], enxaguar, esperar secar, recolher, passar e por Deus, finalmente engomar. E com sorte elas não teriam que repetir o serviço, porque fazer tudo isso acarretava em roupas ainda sujas, que necessitavam uma reprise do massacre para tentar tirar a nhaca de uma semana de uso.
Felizmente, como passar dos anos alguém extremamente abençoado e com visão de futuro, inventou a máquina de lavar e hoje, praticamente toda dona de casa, tem uma na área de serviço e como eu sou extremamente moderna e descolada (entenda-se não dada a afazeres domésticos) a primeira compra que fiz para minha casa, foi uma máquina de lavar.
Linda, versátil e ecologicamente correta, ela se encaixou perfeitamente na micro área de serviço e tornou tudo bem mais fácil. Evidente que algumas peças exigem que minhas unhas sejam maltratadas com esfregões titânicos para tirar manchas, mas tudo bem; ou ia tudo bem até eu descobrir que até uma máquina tem limites.
Eu acredito que, por um lapso de atenção eu acabei ultrapassando consideravelmente os limites da lavadora, fazendo com que duas peças fossem parar exatamente
no eixo que a fazem girar e consequentemente funcionar.
O meu lado masculino que me impede de pedir ajuda de imediato e tem algum complexo de mecânico, resolveu que poderia solucionar isso se enfiasse o braço entre o cesto e a máquina e conseguisse milagrosamente retirar a blusa aos pedaços que estava completamente enroscada no eixo (VIDE FIGURA EXPLICATIVA).
Como um braço não foi o suficiente, pensei que os dois resolveriam os problemas.
Ali, se iniciava uma luta brutal que durou longos minutos entre a dor de braços apertados e a resistência implacável da devoradora de roupas.
Num dado momento eu estava disposta a desmontar a máquina e embebida por uma “inteligência” descomunal, eu peguei a chave de fenda e tentei levantar a tampa sobre o eixo, mas de alguma forma eu errei uma tampa com 30 centímetros de circunferência e atingi com toda minha ira, o meu polegar esquerdo; o que me fez acocar de dor e chamar minha mãe, mesmo que ela não pudesse me ouvir.
Eu não me entreguei, mesmo que corresse o risco de cair dentro da má
quina, afinal, eu tenho 1,60 cm e a máquina bate acima da minha cintura; eu com os dois braços trancados entre o cesto e a máquina puxei furiosamente aqueles malditos farrapos e enquanto me sentia extremamente estúpida e a dor no corpo já me impedia de continuar o bom senso foi vitorioso e eu desisti.

Uma semana depois duas boas almas arrumaram a máquina em bem menos tempo do que eu levei me dilacerando, gastei 20 reais e duvido muito que eu vá usar toda a capacidade da minha lavadora novamente.


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Lei de Murphy – Eu acredito


Eu realmente acredito, mais do que isso, tudo me leva a crer que aparentemente elas foram inspiradas em mim. ¬¬

Explico.

Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.

FATO: O HD do meu computador queimou, literalmente; levando com ele a produção científica de 7 anos de estudo e semanas de trabalho viraram cinzas a menos de 24h do prazo de entrega.

Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.

FATO: Eu poderia JURAR que nunca usaria o manual da máquina de lavar e quando precisei ler me senti completamente IDIOTA. O amaciante deve ser colocado na porta amaciante. ¬¬ [tão óbvio mas aparentemente tão inacessível na máquina de lavar!]


Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.

FATO: Ainda mais quando a internet resolve oscilar entre funcionar mal e não funcionar.

Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou a que causar mais prejuízo.

FATO: em dois dias gastei os olhos na cara em um computador supostamente novo, mas evidente que passado um mês da validade [PQP].

Seja qual for o resultado, haverá sempre alguém para:
a) interpretá-lo mal. b) falsificá-lo. c) dizer que já o tinha previsto em seu último relatório.

FATO: Todos que souberam da minha desgraça computacional perguntaram porque eu não havia feito um backup ou salvo em email ou em pen drive.

Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.

FATO: E quando ele é bem feito, acaba sendo pulverizado por essa máquina criada pelo diabo, chamada computador.

Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.

FATO: minha carteira de habilitação venceu, eu bati o ombro na mesa da sala na tentativa infame de achar a tarracha do brinco que sumiu em alguma fresta do parquê e o siso voltou a incomodar.

As peças que exigem maior manutenção ficarão no local mais inacessível do aparelho.

FATO: Que o diga o técnico responsável pela recuperação não sucedida das informações contidas no meu finado HD.

Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você jogar fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo.

FATO: Nunca usei as minhas monografias, agora eu precisava publicá-las. Mas foram incineradas.

A Natureza está sempre à favor da falha.

FATO: Fui buscar o computador na pausa da chuva, quando peguei ele, São Pedro concluiu seu trabalho de lavar a terra.
Mesmo o objeto mais inanimado tem movimento suficiente para ficar na sua frente e provocar uma canelada.

FATO: o meu dedo mindinho ainda dói.

Inteligência tem limite. Burrice não.

FATO: Gente desocupada enchendo o saco também não tem limites.

Guia prático para a ciência moderna: a) Se se mexe, pertence à biologia.
b) Se fede, pertence à química. c) Se não funciona, pertence à física. d) Se
ninguém entende, é matemática. e) Se não faz sentido, é psicologia.

FATO: Se queimar documentos importantíssimos da sua vida profissional, é da informática.


Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que fazer, senão estudar a matéria dele.

FATO: Meus alunos não tem mais nada o que fazer MESMO, então vou massacrá-los até expremer as últimas gotas de energia e depois eles vão me olhar com um misto de amor e ódio porque tudo que eu os fiz estudar caiu no vestibular.

O dia de hoje foi realmente necessário?

FATO: Eu realmente poderia deletar o dia de hoje.

A luz no fim do túnel, é o trem vindo na sua direção.

FATO: ou um motorista alucinado que aparentemente não consegue reconhecer faixa de segurança ou é daltônico e nãoé capaz de ver a cor vermelha. Ou ambos!


A vida é uma droga. E você ainda reencarna.

FATO: e na vida passada eu devo ter sido filha da p&%$# ao extremo e agora estou pagando.

Nunca há horas suficientes em um dia, mas sempre há muitos dias antes do sábado.

FATO: preciso de mais umas 5h no meu dia.

Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.

Não tenho banheira mas se tivesse e resolvesse relaxar, o telefone não tocaria mas certamente o interfone e seria engano. Acontece quando estou sestiando. A idéia é basicamente a mesma.
A beleza está à flor da pele, mas a feiúra vai até o osso!

FATO: Não existem limites para a feiura e quanto mais feia for uma pessoa, mais ela insiste em agredir seu olhos com a presença dela achando que realmente é bonita.

O material é danificado segundo a proporção direta do seu valor.

NÃO TENHO DÚVIDAS DISSO.


Toda partícula que voa sempre encontra um olho.

FATO: de maneira prodigiosa eu consegui fazer com que uma particula da lixa de unha saltasse diretamente no meu olho direito me fazendo sentir dor e uma vontade dilacerante de cortar os pulsos com uma bolachinha maria.