Uma vez, li que não existe nada pior do que um quase, o
quase é o símbolo da incerteza, é a constatação da dúvida eterna do que poderia
ser, do que poderia acontecer.
Não no meu caso.
Com a habilidade que desenvolvi ao longo da vida para atrair tudo que não
presta ou potencialmente destrutivo, quando as coisas ficam no quase da minha
vida significam: eu QUASE morri. Eu QUASE caí. Eu QUASE me quebrei. Eu QUASE
quebrei alguém enquanto QUASE me quebrava.
Uma sequência não tão grande de QUASES quanto eu gostaria,
frente as certezas de : Eu caí. Eu tranquei os braços na máquina de lavar. Eu
consegui ferimentos inacreditáveis até para um ortopedista. Eu sou
descoordenada ao ponto de fazer um shopping center me ojerizar enquanto “ARRASO”
no guitar hero com guitarrinha.
Particularmente, eu vejo sob uma perspectiva bem tranquila e
até engraçada, mas conviver com a certeza de que colocar o pé na rua pode ser
perigoso requer muito positivismo.
Eu sou uma reclamona/realista por natureza e isso nunca vai mudar
porque, mais que uma marca registrada é
meu espírito já demonstrando os sinais clássicos de envelhecimento precoce
então quando eu falo é como uma velha com óculos fundos e corcunda, mas eu não
sou assim fisicamente, para quem não me conhece.
Então vamos a lista dos acontecimentos mais improváveis de
2012:
- Me perdi na frente do prédio em que estava hospedada em
Porto Alegre (é nesse momento que a palavra ANIMAL faz todo sentido ¬¬);
- Me perdi de verdade em Porto Alegre, na chuva e consegui
fazer um “lava pés” numa água muito suspeita;
- Travei uma batalha épica contra uma lagartixa dentro do
meu banheiro, onde eu reuni toda minha habilidade motora com uma vassoura para
tentar induzi-la a voltar para a janela (sem sucesso nos primeiros 30 minutos)
até que ela cansou e foi sozinha até lá;
- Toquei “Carry on my wayward son” me sentindo um dos irmãos
Winchester com aquela guitarra projetada para não ser tocada por mim, em um
shopping center, em PÚBLICO e errei 70% das notas fazendo meu irmão pensar
certamente em se desvincular de nossa família em cartório;
- Fui no cinema 6D e como uma índia que nunca saiu de sua
tribo e vê a civilização pela primeira vez, eu gritei escandalosamente
ignorando o fato de que havia uma câmera lá dentro e que pessoas do lado de
fora viam o que acontecia ali; (eu me senti uma BBB, Besta, Burra, Biruta)

- Encontrei um hotel, aliás, encontramos porque o meu irmão
estava junto nessa, um hotel muito
estilo “sobreviva se puder” onde a quantidade de mosquitos no quarto me fez
pensar em uma das pragas bíblicas e que 2012 poderia ser realmente um ano do
apocalipse, fora o travesseiro modelo e conforto “a la” Flinstones.
Janeiro nem terminou e eu sinto que esse ano promete.
Em tempo: Consegui neste exato momento (14:15 de 28/01/2012) derramar super cola nas pernas e agora tento desesperadamente tirar essa droga com acetona...
Em tempo: Consegui neste exato momento (14:15 de 28/01/2012) derramar super cola nas pernas e agora tento desesperadamente tirar essa droga com acetona...
4 comentários:
Entendam que ela fez isso em um período de duas semanas e não em pequenas doses por um seis meses.
Tão bonitinha...
Eu sei, eu sei...
HHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAH
Nani... como eu te entendo!!! E tu sabes muito bem disso... HAHAHHAHA
Eu simplesmente não parava de rir enquanto lia, porque há um tempo atrás, essas coisas aconteciam com nós duas juntas... Hoje esses momentos continuam, mas não passamos por eles juntas...
Minha irmã de coração... quanta saudade... A coisa mais realista e provável que eu posso esperar que a gente possa voltar em breve a passar as nossas vergonhas juntas!
BeijãoOoO ^_^
Flavinha, até o final do ano estaremos passando nossas indiadas juntas em PoA....rsrsrs
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